Você em algum momento da sua vida fez alguma pesquisa no Youtube, Google ou outras ferramentas de busca? Se você não viveu em uma caverna pelos últimos 10 anos, o mais provável é que sim. Isso significa que em algum momento alguém produziu um conteúdo que correspondesse ao que você estava buscando, e portanto te agregou valor de alguma maneira.
O marketing digital já não é uma simples opção para manter-se conectado com seu público, é uma necessidade. Por isso, hoje, a discussão entre promotores de venda ou marketing é sobre como apresentar-se da melhor maneira na internet, e não mais pelo rádio, televisão ou outdoors como era feito alguns anos atrás.
Se você ainda não conhece jargões como “conteúdo é rei”, não se preocupe, aqui vamos introduzir alguns conceitos iniciais de marketing digital e como você pode aplicar esse conhecimento para hoje mesmo traçar sua estratégia de marketing de conteúdo.
O que é marketing de conteúdo
O marketing de conteúdo é uma estratégia de interação com o público, que permite, de maneira menos incisiva, engajar sua audiência através da produção e distribuição de conteúdo de valor. Dessa forma, é estabelecida uma relação onde seus clientes vêm até você, diferente da abordagem mais incisiva do marketing tradicional, que busca o público através de anúncios e propagandas do tipo “compre agora”.
A adoção global da internet para promover a venda de produtos tem trazido consigo o surgimento de conceitos que nos ajudam a entender melhor essa relação com o público. Nesse tema, temos dois conceitos que são muito importantes para definirmos o que é prioridade quando falamos em estratégias de venda e captação de clientes: outbound marketing e inbound marketing.
O primeiro, trata-se da maneira tradicional de marketing, através do qual uma empresa alcança seu público pelo contato direto, você já deve ter escutado de sua casa algo do tipo: “é o carro do ovo que está passando na sua rua”. Esses são os anúncios publicitários mais comuns, que fizeram grandes empresas como a Coca-Cola crescer. São facilmente identificados em meios de mídia convencionais como jornais, rádio e televisão.
Isso não significa que não exista outbound marketing na internet, muito pelo contrário, existe e em grande quantidade, porém quando feitos de maneira inadequada dispensamos na primeira oportunidade que temos (você já deve ter “pulado” muitas propagandas assim no Youtube, por exemplo).
Já o inbound marketing se trata de uma maneira de conectar-se com o cliente de forma mais “amigável”, e tem sido adotado principalmente no meio digital por ser uma alternativa mais barata para captação de clientes. Nessa abordagem, o público é quem vai de encontro à marca através do consumo de conteúdos de valor, que podem assumir os mais diversos formatos como: podcasts, ebooks, vídeos, aplicativos, artigos em blogs e uma infinidade de alternativas.
Por sinal, essa própria página é uma excelente representação de como o inbound funciona na prática, e aqui você vai entender um pouco mais sobre isso e como aplicar esse conceito no seu negócio.
Se você tem um negócio online e está pensando que marketing de conteúdo pode ser uma boa abordagem para o seu negócio, nós, da EadGuru, recomendamos que você leia também nosso artigo sobre infoprodutos. Assim você terá maior domínio sobre o tema e poderá aliar seus conhecimentos sobre marketing e alavancar suas vendas na plataforma número #1 em ensino à distância.
Marketing de conteúdo na prática:
O marketing de conteúdo é o coração do inbound marketing, pois através dele podemos criar e cultivar uma relação com um público já interessado no seu conteúdo.
Engana-se quem pensa que essa abordagem de marketing é uma exclusividade dos meios digitais, já que mesmo antes da internet, empresas forneciam panfletos ou revistas educando seus clientes sobre como utilizar seus produtos, mesmo que isso não significasse necessariamente a compra desse dito produto. Um exemplo interessante disso são aqueles livretos de receitas distribuídos por empresas de panelas e utensílios de cozinha.
O marketing de conteúdo no meio digital é, na prática, o grande responsável por aumentar a visibilidade e diminuir o custo de aquisição de clientes das marcas que o empregam. Estima-se que essa economia circula acima de 60% em relação ao marketing direto ao ponto, cultivando uma relação de qualidade com o público e assim otimizando o processo de vendas.
Quando aplicado de maneira inteligente, essa manobra de publicidade tem função muito mais importante do que simplesmente converter leads em clientes. Para estruturar seu planejamento de forma inteligente, o marketing de conteúdo deve ser um bom aliado do seu funil de vendas. Isso significa que devemos seguir cada um desses passos:
Atrair seu público significa distribuir um conteúdo de qualidade que de fato agregue valor a sua audiência. Isso só pode ser feito quando o intuito do conteúdo publicado é genuinamente interessado em informar e educar sua audiência, trata-se de uma entrega de via única. Apesar de parecer contraditório, deve-se estruturar seu conteúdo sem que haja uma pressão invasiva orientada para a conversão. Aqui o objetivo é exclusivamente agregar valor.
Estabelecida de maneira assertiva essa relação com sua audiência, a conversão do seu público geral em um lead torna-se um processo natural, mas isso não significa que a equipe de marketing não deva incentivar esse processo através da apresentação da marca de maneira bem mais branda se comparado às propostas do outbound marketing.
À essa altura, seu público já conhece sua marca e sua função é cultivar esse relacionamento, fazendo com que seu lead avance em sua jornada de compra através de estratégias de call to action, e-mail marketing, whatsapp marketing e quaisquer outras estratégias de marketing que possam ser adotadas.
Em seguida, o objetivo é claro: transformar um lead em cliente. Isso significa que é hora de “vender o seu peixe” para seu público mais qualificado. Esta etapa exige uma boa interação entre os promotores de venda e a equipe de marketing, já que até então o foco não era necessariamente realizar uma venda, e sim agregar valor ao público.
Por fim, temos a cereja do bolo, que é a análise dos seus resultados. O objetivo disso é ir além da venda, e através das métricas recolhidas por esse processo, implementar medidas que contribuam não somente para melhorar a jornada de compra, mas também incluir após a compra uma relação ainda mais próxima com o seu cliente, transformando-o em um fã da sua marca. Isso quer dizer que o processo de pós-venda é tão importante quanto todo o processo que leva à conversão (muitas vezes até mais importante). Isso acontece porque quando se mantém uma boa relação com a audiência, cultiva-se também o LTV (Lifetime Value) de seus clientes, que muitas vezes passarão a recomendar seu produto e serviço, atuando como um vetor de marketing indireto: o bom nome na praça é o melhor cartão de visitas.